Meredith e Nina Whiston são tão diferentes quanto duas irmãs podem ser. Uma ficou em casa para cuidar dos filhos e da família. A outra seguiu seus sonhos e viajou o mundo para tornar-se uma fotojornalista famosa. No entanto, com a doença de seu amado pai, as irmãs encontram-se novamente, agora ao lado de sua fria mãe, Anya, que, mesmo nesta situação, não consegue oferecer qualquer conforto às filhas. A verdade é que Anya tem um motivo muito forte para ser assim distante: uma comovente história de amor que se estende por mais de 65 anos entre a gelada Leningrado da Segunda Guerra e o não menos frio Alasca. Para cumprir uma promessa ao pai em seu leito de morte, as irmãs Whiston deverão se esforçar e fazer com que a mãe lhes conte esta extraordinária história. Meredith e Nina vão, finalmente, conhecer o passado secreto de sua mãe e descobrir uma verdade tão terrível que abalará o alicerce de sua família… E mudará tudo o que elas pensam que são. “Difícil não rir um tanto e chorar ainda mais com a história de mãe e filhas que se descobrem no último momento.” – Publishers Weekly A história que sua mãe conta é como nenhuma outra já ouvida por elas antes — uma história de amor cativante e misteriosa que dura mais de sessenta anos e parte da Leningrad congelada e devastada pela guerra até o Alasca, nos dias atuais. A obessão de Nina por esconder a verdade as levará a uma inesperada jornada ao passado de sua mãe, onde descobrirão um segredo tão chocante, que abala a estrutura da família e muda quem elas acreditam ser.
Jardim de Inverno - Kristin Hannah
Ainda não fiz esta leitura mas estou em cólicas para ler, após ler o que minha amiga Camila escreveu sobre o livro, leia você também:
“Nós, mulheres,
fazemos escolhas pelos outros, não por nós mesmas. E quando somos
mães, nós suportamos o que for preciso por nossos filhos.”
Kristin Hannah
Então, uma dia você
acorda, é um dia como outro qualquer, no entanto, você acaba de ler
um livro que faz você ver a VIDA com outros olhos. Você pensa em
todas as vezes que reclamou de coisas “insignificantes”, como por
fazer muito calor ou muito frio, por não gostar de alguma comida,
por ter de acordar para trabalhar, enfim...a sensação é de um
egoísmo tão grande que dói no peito. Você pensa também nas vezes
em que colocou um pão fora, por ele ser do dia anterior, isso dói
ainda mais, até porque nos dias atuais, você ainda ouve o quanto há
de fome no mundo e isso nunca fez você ser tocada tão fundo até
você ler este livro.
Cada ser humano, em
cada canto do mundo deveria ler, acho que a esperança voltaria para
seus corações e suas almas, as pessoas se preocupariam menos com
futilidades e muito, mas muito mais com a vida das pessoas a sua
volta. Quando digo “vida das pessoas” não se trata do conforto
que sempre queremos dar para os nossos, e sim o amor e a dignidade
que cada pessoa no mundo deveria ter, o minimo da dignidade. Aquela
mesma dignidade que você nem percebe que possui, que é a jóia mais
valiosa no mundo, que se chama amor. Mas não se trata de letras
soltas, que voam com o vento quando as pessoas falam, nos dias de
hoje, as pessoas apenas falam da boca para fora, e ela deve partir da
parte mais íntima da alma de alguém. O Amor que faz você agradecer
por ter algo para dar para seus filhos comerem, aquele que faz você
agradecer por chegar em um hospital e em poucos dias você levar seu
filho para casa completamente recuperado de alguma enfermidade, por
ter uma cama quente e cobertas suficientes para que eles não sintam
frio.
Mas lembrem-se, você
deve ter consciência de que é uma pessoa abençoada, ainda temos
mães que não dormem a noite por terem medo que seus filhos não
estejam respirando quando elas acordarem, seja por frio, por fome ou
ainda pela violência que assola nosso planeta.
Trecho do livro,
“Eu
faço a única coisa em que consigo pensar: corto meu dedo e o
coloco
na boca dele. Como um recém-nascido, ele suga meu dedo, bebendo
meu
sangue morno. Isso dói, mas não tanto quando escutar a congestão
nos
pulmões
dele ou sentir o calor na sua testa.”
Uma
mãe em meio a uma gerra, com dois filhos, 4 e 5 anos lutando pela
sobrevivência, principalmente pela sobrevivência de sus dois
filhos. O filho esta doente, a beira da morte e não há remédios,
médico ou hospitais e não há comida.
Faça
o mundo valer a pena, não apenas para alguns, mas para todos, onde
não há gerra, onde não há fome, onde não há sede, este sim é o
paraíso, porque não é possível que todas as pessoas vivam nele,
neste paraíso? Eu digo a você, é possível sim, mas o EGOÍSMO não
permite isso.